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Estimulação Precoce na Educação Infantil: um estudo psicométrico

Cardoso, Carolina ; Procópio, Leandra Fernandes ; Procópio, Marcos ; Procópio, Marcos ;

Resumo:

A Educação Especial tem sido uma modalidade de ensino em crescente debate no meio educacional, porém tem se verificado reduzida prática efetiva em contexto escolar. Reconhecendo a importância da estimulação precoce na educação infantil e tendo como marco legal as Diretrizes Educacionais sobre Estimulação Precoce publicado pelo MEC em 1995, foi desenvolvido um estudo bibliométrico de cunho quantitativo e qualitativo no periódico científico digital brasileiro da Scielo, em busca de artigos que apresentassem dados de intervenções realizadas em contexto da Educação Infantil junto à crianças que necessitam de estimulação precoce. A fim de verificar o desenvolvimento de pesquisas e ações decorridas entre o período de 1995 a 2016 foram utilizadas como palavras geradoras os termos: “estimulação essencial”, onde encontrou-se 1 artigo; “estimulação precoce” 6 artigos e “intervenção precoce” 29. Após a leitura ampla foram selecionados 13 artigos que atendiam aos critérios previamente estabelecidos de abordagem da estimulação precoce como um programa voltado a crianças que apresentam algum tipo de comprometimento que a leve a ser público álvo da Educação Especial. Da leitura crítica e aprofundada destes artigos foi possível observar um intervalo de oito anos entre a primeira publicação e as Diretrizes do MEC, além de que 11 dos trabalhos trazem a estimulação precoce numa perspectiva médica em detrimento da escolar e apenas 2 trazem orientações para que os estudos realizados sejam estentidos às escolas. Na análise qualitativa dos trabalhos emergiram a importância de ações e práticas de estimulação vivenciadas pela família tais como o toque e os cuidados básicos e afetivos, reconhecendo a importância do acesso e permanência da criança no ambiente escolar e do papel do professor como estimulador precoce. Através das intervenções realizadas pelo professor estimulador precoce e pela interação e socialização entre crianças com e sem deficiência, o seu desenvolvimento poderá ocorrer efetivamente minimizando os efeitos a longo prazo de um comprometimento cognitivo e físico na criança. Podemos assim perceber que são poucas as pesquisas realizadas pelos professores e/ou profissionais que se envolvem diretamente com esse público dentro das escolas de educação infantil evidenciando a necessidade de garantir formação incial e continuada para os profissionais que atendem crianças de zero a três anos de idade, e de lhes capacitar para que possam fazer parte das equipes multidisciplinares de intervenção para a estimulação precoce e implementar as diretrizes propostas pelo MEC.

Resumo:

Palavras-chave: estimulação precoce; intervenção precoce; educação infantil.,

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/sma2016-res024

Referências bibliográficas
Como citar:

Cardoso, Carolina; Procópio, Leandra Fernandes; Procópio, Marcos; Procópio, Marcos; "Estimulação Precoce na Educação Infantil: um estudo psicométrico", p. 259-260 . In: Anais do Simpósio de Metodologias Ativas: Inovações para o ensino e aprendizagem na educação básica e superior [= Blucher Education Proceedings, v. 2, n. 1]. São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 2318-695X, DOI 10.5151/sma2016-res024

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