Dezembro 2014 vol. 1 num. 5 - II Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar

Resumo - Open Access.

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Depressão Em Idosos Na Atenção Primária Em Saúde: Aspectos De Uma Comunidade do interior do estado do Rio Grande do Sul

Bassani, D.C.H. ; Borges, D.T. ; Teixeira, R.M. ; Pimentel, R.B. ;

Resumo:

a prevalência de depressão em idosos assistidos pela Atenção Primária, bem como suas implicações clínicas, cognitivas e das atividades de vida diária vem sendo ressaltadas por diferentes pesquisadores, uma vez que a população idosa no mundo está aumentando. Dentre os transtornos que afetam idosos, a depressão merece especial atenção, pois apresenta frequência elevada e consequências negativas para a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Os objetivos do estudo foram verificar a prevalência de depressão em idosos atendidos na Estratégia de Saúde da Família de uma comunidade do interior do estado do Rio Grande do Sul, bem como verificar a associação entre depressão em idosos e variáveis sociodemográficas. Método: estudo de caráter transversal, com aplicação da Escala de Depressão Geriátrica (GDS – 15) e questionário estruturado, contendo questões sociodemográficas, na população de idosos atendidos na Estratégia de Saúde da Família do bairro Pedreira de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. As coletas de dados ocorreram no período de fevereiro a setembro de 2012. De um total de 180 idosos, somente 57 idosos participaram do presente estudo. Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 22.0. Resultados: um total de 57 idosos participou do estudo, destes, 29 (50,9%) eram do sexo feminino. A renda média foi de R$ 1.063,6. A perda de filhos ocorreu para 21 (37,5%) dos pesquisados. Já a perda de algum familiar foi constatada para 20 (35,0%). A percepção individual de saúde mais prevalente (59,6%) foi a opção ‘regular’, sendo que 4 (7,0%) idosos eram acamados. Quanto à classificação relativa ao GDS 15, 41 (71,9%) dos pesquisados foram classificados sem depressão, 15 (26,3%) apresentavam depressão leve/moderada, e 1 (1,8%) depressão severa. A prevalência de depressão encontrada no estudo foi 28,1% (16 idosos). Destes que apresentavam episódios depressivos, 11 (68.7%) eram do sexo feminino, 14 (87,5%) faziam uso de algum medicamento, 12 (75,0%) encontravam-se na faixa etária dos 60-69 anos, 10 (62,5%) eram casados e 13 (81,2%) apresentavam até 4 anos de estudo e viviam com 1 a 2 salários mínimos. Conclusões: foi possível identificar que um número bem significativo apresentava depressão dentro da população de idosos. Dessa maneira, há necessidade de intervenções multidisciplinares e integrais visando reduzir os fatores que se associem ao quadro, além de manter ou prover qualidade de vida às pessoas desse grupo populacional.

Resumo:

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DOI: 10.5151/medpro-II-cbmh-012

Referências bibliográficas
Como citar:

Bassani, D.C.H.; Borges, D.T.; Teixeira, R.M.; Pimentel, R.B.; "Depressão Em Idosos Na Atenção Primária Em Saúde: Aspectos De Uma Comunidade do interior do estado do Rio Grande do Sul", p. 21 . In: . São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/medpro-II-cbmh-012

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