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A cola “assistida” e aprendizagem decorrente: um estudo nas provas escritas de análise de investimentos

Pereira, Francisco Isidro ;

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Há um pressuposto que arremata a ideia de que da cola praticada por alunos durante a feitura de sua avaliação escrita emerge a aprendizagem desejada. Será? Ser complacente com uma atitude pouco nobre, como a “pesca”, no ato de mensurar o que se aprendeu ajuda a consolidar a aprendizagem requerida? Com intuito de esclarecer a questão este estudo partiu de um estudo de caso o qual o próprio investigador fez parte do setting de pesquisa. Foram consideradas duas turmas no percurso dos semestres de 2012, 2013 e 2014. A captura dos dados se deu parte da aplicação de quatro provas, as quais distribuídas equitativamente nos semestres respectivos e essencialmente via a observação. O professor permitiu, ainda que informalmente, a cola, disfarçando seu desinteresse. O registro da captura de dados foi feito por meio de documentos no formato de provas e anotações circunscritas no diário de campo. O plano analítico foi concretizado por meio de contrastes teóricos e reflexões oriundas dos dados condensados. Os resultados se mostraram um tanto imprecisos haja vista que a maioria dos alunos não obteve o êxito do tamanho esforço despendido na consulta não autorizada. Por outro lado, foram constatados desempenhos de aprendizagem mesmo com ajuda entre eles.

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Palavras-chave: Cola, aprendizagem, prova escrita,

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DOI: 10.5151/edupro-endge2016-010

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Como citar:

Pereira, Francisco Isidro; "A cola “assistida” e aprendizagem decorrente: um estudo nas provas escritas de análise de investimentos", p. 98-107 . In: Anais do I Encontro Nacional de Docentes em Gestão Empresarial. São Paulo: Blucher, 2016. São Paulo: Blucher, 2016.
ISSN 2318-695X, DOI 10.5151/edupro-endge2016-010

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